No fim da carnificina, os corpos ficaram espalhados pelo clube, em calçadas e na rua Madre Teresa de Calcutá. Os hospitais Frotinha da Messejana e Instituto Doutor José Frota (IJF) receberam os sobreviventes. De acordo com o IJF, sete pessoas seguiam internadas, até o fechamento desta página: uma mulher (19 anos), quatro adolescentes (duas meninas de 16 anos, um menino da mesma idade e uma garota de 17 anos), um homem (24 anos) e uma criança (12 anos). Um homem de 24 anos estava em atendimento no Frotinha, o estado de saúde era considerado grave.
A maioria das vítimas e dos sobreviventes se conhecia e morava na região ou em bairros vizinhos. Segundo informações repassadas por policiais militares, a série de homicídios teria sido motivada por disputa entre duas facções criminosas.
A prática de barbáries está cada vez mais comum no cenário estadual. Com a quebra do pacto entre as facções (no fim de 2016), o crescimento da taxa de homicídios e o recrudescimento da violência, chacinas, torturas, esquartejamentos e carbonizações foram os meios adotados pelos faccionados para promover as organizações criminosas ante os rivais.
Contudo, desta vez, a matança não teve alvos específicos: vendedores ambulantes, motoristas da Uber, criança e frequentadores do forró se tornaram vítimas. Ao longo do dia, o clima nas comunidades era de temor a respeito de possíveis retaliações. A revanche foi prometida por integrantes de facção rival em vídeos gravados dentro de presídios e em “salves”, ambos divulgados em redes sociais.
VÍTIMAS IDENTIFICADAS*
Marisa Mara Nascimento da Silva, 37; Raquel Martins Neves, 22; Brenda Oliveira de Menezes, 19; Maria Tatiana Celestine Ferreira, 18; Antônio José
* Nomes apurados até o fechamento desta página. A SSDPS não confirma as identificações.
*O Povo ONline.
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