Conforme o diretor do Sindasp, Natanael Andrade, o ideal seria cinco presidiários para cada agente penitenciário. A situação, segundo Andrade, agrava também a sensação insegurança dos funcionários.
Também por conta da superlotação, a Defensoria Pública Geral do Estado do Ceará, por meio do Núcleo de Assistência aos Presos Provisórios e às Vítimas de Violência (NUAPP), conseguiu decisão favorável para a interdição da unidade prisional, na última quarta-feira (27). Na petição, a Defensoria Pública relatou os problemas da unidade, dentre eles, a superlotação, as condições de acomodação dos internos, a deficiência no serviço de segurança, potencializando riscos de rebelião e fugas na CPPL II.
Em nota, a Secretaria da Justiça e Cidadania do Estado (Sejus) reconheceu que, devido à superlotação, o efetivo de agentes penitenciários fica abaixo do ideal. O órgão, no entanto, informou que tem adotado medidas necessárias para garantir a segurança dos profissionais.
Sobre a interdição da unidade prisional, a Sejus informou que ainda não foi notificada. Assim, segundo a nota, após receber a decisão judicial, cabe à Sejus somente o cumprimento da determinação.
Fonte: G1
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