Os ocorrem nas cidades de Canindé, Crateús, Fortaleza, Iguatu, Ipaumirim, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Morrinhos, Piquet Carneiro, Russas, Tejuçuoca e Tururu. Dos 68 casos confirmados, 59 (86,8%) foram encerrados por critério clínico-radiológico e 9 (13,2%) tiveram diagnóstico laboratorial confirmado para vírus zika.
No Ceará, de outubro de 2015 a 18 de março de 2016, foram notificados 417 casos de microcefalia e alterações do sistema nervoso central (SNC). Destes, 68 (16,3%) foram confirmados, 100 (24%) foram descartados e 249 (59,7%) estão em investigação. Do total de notificados, 347 (83,2%) foram detectados no pós-parto e 70 (16,8%) durante a gestação.
Dos 68 casos confirmados, 59 (86,8%) foram encerrados por critério clínico-radiológico e 9 (13,2%) tiveram diagnóstico laboratorial confirmado para vírus zika.
Repercussão
O infectologista Roberto da Justa esclarece que, após o nascimento, o bebê não tem mais o vírus zika no corpo. "O vírus esteve durante o desenvolvimento fetal, mas após dias ou semanas, ainda no corpo da mãe, o virus é eliminado. A criança não transmite vírus pra ninguém. Ela fica com as sequelas da infecção durante a gravidez", explica.
"Uma parcela vai nascer com microcefalia, outra parcela não vai nascer. O dano cerebral às vezes é tão grave que acaba comprometendo funções vitais, principalmente respiração e capacidade de se alimentar", relata.
A microcefalia é uma condição que a repercussão na vida do recém-nascido vai depender do grau de dano cerebral causado pelo vírus e fatores associados, destaca o infectologista. "Existem casos mais leves, outros mais graves. Pode repercutir futuramente no desenvolvimento psicomotor, fala, aprendizagem, memória, locomoção". O infectologista acrescenta que o grau de autonomia vai depender, também, nos cuidados à criança, como o estímulo precoce, para atenuar o dano.
Fonte: Ceará News7
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