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quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Cid defende cortes na Educação: 'somos solidários ao ajuste, vamos cortar até o osso'


Empenhado em preservar a imagem do governo Dilma, o ministro da Educação, Cid Gomes (PROS), saiu em defesa do corte de verba – de quase R$2 bilhões ao mês – nos 39 ministérios, determinado pela presidente no início de janeiro de 2015.

Cid se diz "solidário ao ajuste" e disposto a "cortar até o osso", pois o início de um novo governo é o único momento em que ajustes podem ser feitos e gorduras podem ser poupadas.

"Não faço coro ao discurso contra os cortes, eu sempre pratiquei esforços fiscais para diminuir despesas meios", afirmou o cearense, referindo-se a despesas como conta de energia, água, diárias, viagens, hospedagens, dentre outros.

Para o ministro, os R$ 7 bilhões anuais que serão subtraídos do orçamento destinado à Educação podem ser economizados apenas com a contenção dessas despesas de custeio. Com isso, as medidas de ajuste não afetarão nem os principais programas, nem as demandas mais urgentes da pasta, cuja área foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff (PT) como a "prioridade das prioridades" de seu segundo mandato.

"Somos solidários ao ajuste e vamos cortar até o osso no que for despesa meio, mas os programas finalísticos do ministério não serão afetados. A diretriz é ir até o limite no que não é programa fim. Temos cerca de R$ 121 bilhões que são imunes a cortes, então vamos procurar atingir a meta que foi colocada no planejamento da Fazenda sem afetar o que é principal, como bolsas de estudo, capacitação de professores, transporte escolar e tudo o que é direto na escola", argumentou Cid Gomes.

* Com O Globo.

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