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quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Ferreira Aragão critica desativação do programa Território da Paz


Dep. Ferreira Aragão (PDT)
O deputado Ferreira Aragão (PDT) informou, em pronunciamento no primeiro expediente da sessão plenária da Assembleia Legislativa desta quarta-feira (19/11), que o Território da Paz, programa criado para trazer segurança para o Conjunto Jereissati II, foi desativado e a violência voltou ao bairro, localizado próximo da fronteira entre Fortaleza e Maracanaú. Segundo o parlamentar, os recursos que eram repassados pelo Governo Federal foram suspensos, o que impediu a continuidade do programa.

Ferreira Aragão contou que, na segunda-feira (17/11), foi deflagrada uma guerra entre pistoleiros no Jereissati II e dois acabaram mortos, com 70 tiros. “É uma guerra que pouca gente vê e precisa de uma solução. Para resolver, é preciso definir ações contra esses pistoleiros. É luta pelo domínio de um pedaço do bairro que se transformou em ponto de venda de droga”, observou.

De acordo com Ferrreira Aragão, a questão da violência é nacional. O parlamentar sugeriu, para enfrentar esse problema, que as guardas municipais andem também armadas e recebam treinamento policial, não apenas para dar segurança ao patrimônio, mas também aos cidadãos. Ele avaliou que outras áreas de combate à violência têm demonstrado avanços. “O Ronda do Quarteirão já melhorou. Depois da cobrança que fizemos, os veículos deste programa voltaram a andar com três policiais. É preciso que haja o esforço de todos os setores, no sentido de coibir a violência”, acrescentou.

O pedetista esclareceu que tem falado sobre os problemas sem partidarizar ou querer atingir pessoas, mas em busca de soluções.

Em aparte, o deputado Ely Aguiar (PSDC) disse que a responsabilidade da violência é do Governo Federal, que não impede a entrada de armamentos de grande calibre no País. O deputado lembrou que os crimes estão se repetindo até com envolvimento de menores, que conseguem facilmente armas.

Ely Aguiar considerou ainda que as polícias estão de mãos atadas porque as corregedorias e as entidades de direitos humanos impedem o trabalho dos agentes de segurança, “dando excessos de direitos” aos marginais. O deputado acredita que a situação ainda vai piorar.

Fonte: AL/CE

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