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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Claro, Vivo e Oi fecham acordo para comprar TIM



As operadoras Claro e Vivo fecharam acordo com o banco BTG Pactual para, juntamente com a Oi, comprar a TIM Brasil. Segundo a Folha de S.Paulo, o valor a ser oferecido ainda não está fechado, mas pode chegar a R$ 31,5 bilhões, o maior negócio no setor no país.

Ainda de acordo com o jornal, será feita uma oferta aberta aos acionistas da Telecom Italia, dona da TIM Brasil, que decidirão se aceita ou não o negócio em assembleia. Os principais acionistas, como a francesa Vivendi, tenderiam a aceitar o acordo. Ainda não está definido o que acontece com os clientes da empresa, a segunda maior do mercado no Brasil, que com o negócio feito será dividida entre as outras três.

A entrega da proposta está condicionada à venda, por parte da Oi, da Portugal Telecom (PT) em Portugal, um negócio que deve ser fechado na próxima semana.

Mas segundo o jornal, nas conversas com o banco BTG Pactual, a Telecom Italia afirmou que a TIM Brasil não está à venda e fez uma contraproposta: uma fusão com a oi. No entanto, só entrariam nesse negócio se assumissem o comando da nova empresa.

Para essa fusão, a Telecom Italia pagaria até R$ 3 por ação aos acionistas na Oi, praticamente o dobro do seu valor do mercado, mas teria como condição abrir as gavetas da Oi para evitar surpresas desagradáveis, como a descoberta da própria Oi no processo de fusão com a Portugal Telecom.

O BTG, por outro lado, respondeu que só poderia negociar a compra da TIM Brasil e ficou de enviar uma proposta de negócio.

Embora negue, a venda da TIM, o presidente da Telecom Italia, Marco Patuano, já disse que tudo depende do "valor do cheque".

O que vai acontecer com os clientes da TIM

Caso a TIM Brasil seja fatiada, a Anatel deverá definir de que forma ocorrerá a divisão de clientes. A agência deverá resolver, entre outros pontos, se Claro, Vivo e Oi terão de manter as mesmas condições de planos de clientes TIM. Isso para evitar, por exemplo, uma migração em massa dos consumidores, em razão da portabilidade numérica, o que causaria problemas para as redes.

Fonte: Bol.

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