Após garantir à revista que não sabia quem era e que nunca havia estado com o delator, o chefe do Executivo cearense foi mais cauteloso e especificou que nunca havia tido nenhum contato pessoal com o ex-diretor, mas sim, contatos institucionais. Com isso, Cid justificou as fotos em que aparece ao lado de Paulo Roberto Costa, quando da reunião de negociação para a implantação da Refinaria Premium II e do lançamento da Pedra Fundamental da refinaria.
“Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional”, disse.
Também em nota, Cid Gomes voltou a dizer que está sendo vítima de um golpe articulado por adversários políticos que visam enfraquecê-lo neste momento de disputa eleitoral e afirmou que está processando a revista ISTOÉ por calúnia, difamação e danos morais.
Leia, abaixo, a nota enviada por Cid Gomes à imprensa:
Em respeito à opinião pública cearense e brasileira, a propósito de infamante citação de meu nome, sem qualquer fundamento ou base, em matéria relativa ao chamado escândalo da Petrobras na edição desta semana da Revista IstoÉ, esclareço:
1. Estou processando a citada revista por calúnia, difamação e por dano moral por ter abrigado clara armação criada por meus adversários, visando interferir na disputa eleitoral no Ceará;
2. Não tenho, nem nunca tive, qualquer envolvimento nem qualquer tratativa pessoal com o citado ex-diretor da Petrobras, muito menos qualquer conversa indecente ou corrupta. Todo o meu relacionamento com a Petrobras sempre foi institucional;
3. Esta clara fraude envolvendo o meu nome em véspera de eleição repete prática imunda que já tive de enfrentar quatro anos atrás, quando da publicação de invenções envolvendo meu nome e o nome do meu irmão, Ciro Gomes, que se revelaram completamente falsas;
4. O Brasil não suporta mais assistir a corrupção impune nem pode dar aos malfeitores e ladrões do dinheiro público o prêmio da impunidade, senão chegaremos ao fundo do poço em que os salafrários reinarão e ainda se sentirão autorizados a enlamear a honra de quem faz da vida pública uma prática decente. É o caso presente e a justiça tem a obrigação, de, celeremente, achar e punir os culpados.
Fortaleza, 15 de setembro de 2014
Cid Gomes
Governador do Estado do Ceará
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