Paris Jackson preparou bilhete de despedida

Paris Jackson, a filha de 15 anos do cantor Michael Jackson, teria escrito um bilhete de despedida antes de tomar uma dose exagerada de comprimidos anti-inflamatórios e cortar um dos pulsos com um cutelo -- faca usada para fatiar carne --, segundo informações do site americano TMZ. Após a tentativa de suicídio, ela foi levada às pressas para um hospital de Los Angeles, na madrugada desta quarta-feira.

O teor do bilhete não foi revelado pelo site, mas sua existência comprova as intenções da filha de Michael, que estava com humor instável nesta terça-feira. Uma fonte próxima à família Jackson contou ao TMZ que Paris deu um "pití” horas antes de tentar se matar, ao saber que não poderia ir ao show de Marilyn Manson. Não se sabe quem a proibiu de sair, mas o fato é que a menina reagiu mal ao veto, correndo até o quarto e batendo a porta com força. Na mesma noite, ela publicou em seu Twitter algumas mensagens em tom depressivo: “Eu me pergunto: por que lágrimas são salgadas?”, escreveu, para em seguida postar um trecho da música Yesterday, dos Beatles, em que Paul McCartney diz que "ontem" seus problemas pareciam tão distantes, mas agora eles parecem estar aqui para ficar. Até aí, o comportamento parece típico de uma adolescente, mas a situação degringola pouco depois.

Em seguida, Paris ligou para um suicide hotline, serviço que oferece conselhos por telefone para pessoas que estão pensando em se matar. Segundo o site TMZ, ao ouvir a história da garota, a pessoa que a atendeu ligou imediatamente para o 911 -- serviço de emergência dos Estados Unidos -- à 1h27 da manhã, dando a informação de que Paris estava tendo uma overdose.

Recuperação -- Segundo Sandra Ribera, advogada da avó da garota, em entrevista ao site da revista People, “Paris está fisicamente bem, recebendo a atenção médica apropriada”. “Ser uma garota de 15 anos sensível é muito difícil, não importa quem você seja. Ainda mais quando você perde alguém próximo”, disse Sandra em referência à morte de Michael Jackson, ocorrida em junho de 2009. “Por favor, respeitem a privacidade dela e da família”, pediu a advogada. 

FONTE: A Folha