segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

Hospital Regional do Cariri fortalece atendimento a mulheres vítimas de violência


Mulheres que sofreram algum tipo de violência encontram, no Hospital Regional do Cariri (HRC), apoio e atendimento especializado. Referência em trauma e no acompanhamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), a unidade do Governo do Ceará oferece às vítimas suporte psicológico como parte do tratamento.

“Para que nossas pacientes se sintam seguras e acolhidas para relatar a agressão sofrida, nós contamos com o apoio de uma psicóloga. Denunciar a violência, para muitas, ainda é um desafio”, ressaltou Semirames Araújo, coordenadora do Serviço Social do HRC.

Com o intuito de fortalecer o acolhimento das pacientes, o HRC e a Rede Estadual de Atenção Integral às Mulheres, Crianças e Adolescentes em Situação de Violência assinaram um termo de compromisso. A partir de agora, as pessoas que necessitam prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) receberão a medicação profilática no próprio hospital.
Atendimentos

Em 2019, 71 mulheres vítimas de violência física deram entrada no HRC. Em janeiro de 2020, o serviço social da unidade recebeu cinco vítimas. “Infelizmente os casos só crescem. Quando elas entram na Unidade, na maioria das vezes, nós, do Serviço Social, junto com a equipe da assistência, identificamos que o relato da paciente não condiz com o ferimento apresentado”, complementa Semirames.
Como denunciar

Para denunciar casos de violência contra a mulher, basta ligar 180. A central funciona 24 horas, durante toda a semana, e pode ser acionada de qualquer lugar do Brasil e de 16 países (Argentina, Bélgica, Espanha, EUA (São Francisco), França, Guiana Francesa, Holanda, Inglaterra, Itália, Luxemburgo, Noruega, Paraguai, Portugal, Suíça, Uruguai e Venezuela).

“A sociedade precisa compreender que, quando uma mulher é vítima de agressão, de violência sexual ou qualquer tipo de violência, o problema não é só dela, o problema é nosso, é de toda sociedade. Silenciar não vai ajudar na diminuição dos casos. Elas precisam se sentir acolhidas para que assim conquistem a segurança necessária para não se calar”, finalizou Semirames Araújo.

(Ceará.gov)

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