segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Haddad assina carta compromisso para não privatizar sistema Eletrobras e suas distribuidoras


Fernando Haddad, candidato à presidência da República pela coligação “O Povo Feliz de Novo”, assinou no sábado (19/9), em Manaus (AM), carta compromisso com o setor elétrico e com as distribuidoras para manter o sistema elétrico com a Eletrobras. Ele também se comprometeu em fazer um referendo revogatório para as distribuidoras já privatizadas.

Veja:Carta Compromisso Haddad


O documento foi entregue pelo vice-presidente do Stiu-AM, Hirton Albuquerque, na passagem de Fernando Haddad pela cidade de Manaus e explicita: “firmo aqui o compromisso público de não privatizar e ser contra à privatização do sistema Eletrobras e suas controladas”.

Em 20 de agosto último, no ato “Compromissos com o povo brasileiro para a soberania energética”, realizado em São Paulo, o candidato do PT já havia recebido da Plataforma Operária e Camponesa de Água e Energia. Leia esse documento: Compromissos – Plataforma – Geral

Manuela d’Ávila também recebeu manifesto
Em março, o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) participou em Belo Horizonte de um encontro com a então pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB, Manuela d’Ávila, hoje vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, onde lhe foi entregue o “Manifesto dos trabalhadores Eletricitários por um setor elétrico público, eficiente e para todos”.


No encontro, Manuela se posicionou contrária à venda da Eletrobras e afirmou que se eleita vai revogar toda e qualquer privatização.

De acordo com o manifesto, a energia elétrica é bem essencial para a qualidade de vida do povo e para o desenvolvimento da nação, por isso não pode ser vista como mera mercadoria submetida à especulação. Além disso, os eletricitários propõem a criação de um fundo nacional de equalização para beneficiar as empresas de distribuições de regiões sem viabilidade econômica, bem como, a reversão de todas as privatizações, alterações no marco regulatório e nos estatutos sociais das empresas do grupo Eletrobras realizadas durante a vigência do atual governo.

“Por não ter sido eleito pelo povo e por não ter apresentado ao escrutino das urnas esse programa de governo privatista, o atual governo não possui legitimidade para promover essa verdadeira dilapidação do patrimônio público. Portanto, é necessária a anulação de todos os atos lesivos derivados do governo Temer, inclusive as privatizações, normas regulamentares do setor elétrico e alterações estatutárias das empresas do grupo Eletrobras que as submetem aos interesses mercadológicos de curto prazo em detrimento de seu papel como executoras de políticas públicas e de agentes do desenvolvimento nacional”, afirma o documento.

Fonte: fnucut.org.br

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