De acordo com os documentos do CNJ, podem estar envolvidos desembargadores, advogados e servidores do Poder Judiciário. Há relatos também da participação de um prestador de serviço terceirizado do MP que atuava no Fórum Clóvis Beviláqua e que, aos fins de semana, trabalhava em um escritório de advocacia pertencente a um dos advogados investigados. O MP já devolveu o prestador de serviço à empresa de terceirização.
O procurador-geral de Justiça afirmou que a documentação enviada pelo CNJ revela fortes indícios de que desembargadores estariam recebendo dinheiro de advogados para facilitar a soltura de presos. Entretanto, esses indícios não seriam suficientes para levar à condenação dos suspeitos.
Por isso, o Ministério Público do Estado do Ceará deve encaminhar na próxima semana a documentação do CNJ à Procuradoria Geral da República; à Ordem dos Advogados do Brasil, secção Ceará; à Corregedoria do MPCE; e às Promotorias do Patrimônio Público; para que possam ser buscados mais elementos de prova sobre o caso, em suas respectivas áreas de competências/atribuições.
* Com informações do MP/CE
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