sexta-feira, 13 de setembro de 2019

Diageo quer ampliar participação na América Latina e estuda exportação via Pecém

Marcos Rocha, gerente de operações da Diageo. Foto: Divulgação

"Temos uma estrutura muito forte na América Latina. E queremos utilizar o Porto do Pecém para a exportação dos produtos. Obviamente dependerá de uma estratégia um pouco mais trabalhada para a América Latina e outros mercados", disse ao Focus o gerente geral de operações da Diageo, Marcos Rocha

Exclusivo: Após anunciar um investimento de R$ 100 milhões na construção de um complexo industrial em Itaitinga, a Diageo, dona da marca Ypióca, quer ampliar a participação dos produtos da companhia na América Latina. Para isso, pretende escoar o que produz via Porto do Pecém.

A estratégia é debatida internamente, pois exige-se planejamento acurado. “Temos uma estrutura muito forte na América Latina. E queremos utilizar o Porto do Pecém para a exportação dos produtos. Obviamente dependerá de uma estratégia um pouco mais trabalhada para a América Latina e outros mercados”, disse ao Focus o gerente geral de operações da Diageo, Marcos Rocha.

O market share – participação de mercado – da companhia no Ceará ultrapassa os 80%. “É, disparado, nosso maior consumidor de produtos da Ypióca, sendo extremamente importante para a Diaego no Brasil”, disse. Além da cachaça, as vendas da vodka Smirnoff e da o whisky Black & White apresentam bons números – a empresa não os divulgou por questões estratégicas.

Nesse sentido, a escolha da planta no município da Região Metropolitana de Fortaleza não foi por acaso. “Em princípio, a nossa expectativa é consolidar a operação no Nordeste. Todo o portfólio da Diageo abastece a região. Se tivermos uma oportunidade mandarmos para o Sudeste, isso será discutido”, destacou.

Unidade em Itaitinga
Os R$ 100 milhões investidos pela Diageo englobam a aquisição da propriedade, modernização da planta, introdução de novas tecnologias para que o modelo de fabricação seja mais eficiente. Com um terreno de aproximadamente 90 mil metros quadrados (m²), sendo 23 mil m² de área construída estimada, a unidade terá capacidade instalada favorável a futura expansão da operação e a introdução de possíveis novas linhas de produtos da companhia.

*Focus.jor

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