O governador do Ceará, Camilo Santana (PT-CE), pediu nesta 5ª feira (17.jan.2019) ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, para que a lei antiterrorismo seja revista e inclua depredações a patrimônios públicos.
“Hoje em dia não podemos tipificar essas ações como terrorismo, como incendiar ônibus, explodir uma ponte, danificar prédio públicos. São fatos que estão acontecendo no Ceará”, disse o petista após se reunir com Moro.
Também participaram o secretário de Segurança Pública do Ceará, André Costa, e o secretário de Administração Penitenciária do Estado, Mauro Albuquerque.
Outra solicitação do governador ao ministro foi o envio de mais 90 agentes penitenciários ao Ceará.
A unidade da federação está no 16º dia de crise da segurança pública.
Os ataques começaram após a posse de Albuquerque, que em seu discurso prometeu endurecimento contra o crime organizado e falou em juntar facções diferentes em 1 mesmo presídio.
O governador cearense comentou a origem da crise e disse que o Estado continuará a reforçar o combate ao crime organizado.
“A criação da secretaria –de Administração Penitenciária–, implantando a lei de execução penal dentro do sistema, tirando comunicação, mantendo a disciplina e tirando as regalias. Isso tem levado a uma série de reações nas ruas, de intimidar o Estado. Nossa decisão é nos manter firmes e mostrar que quem manda é o Estado”, declarou.
O petista também falou sobre a lei da recompensa, que premia com valores de R$ 1000 a R$ 30.000 pessoas que dão informações que podem impedir ações criminosas. A medida foi aprovada em sessão extraordinária pela Assembeia Legislativa do Estado no último sábado (12.jan) e sancionada pelo petista no domingo (13.jan).
Fonte: Poder 360
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