Ministro do Meio Ambiente é um dos últimos que faltam para ser indicado pelo presidente eleito Foto: Daniel Marenco / Agência O Globo
Além da revogação de decretos, o grupo também sugere a retirada de dez departamentos da atual estrutura do Ministério do Meio Ambiente e a criação de uma nova secretaria para tratar do licenciamento ambiental de obras prioritárias do governo. A Secretaria de Licenciamento Estratégico teria funcionários do Ibama, mas não ficaria ligada ao Meio Ambiente. Provavelmente, segundo eles, ficaria vinculada à Presidência da República.
O grupo de trabalho comandado por Evaristo Miranda contou com 15 pessoas, e uma delas pode acabar sendo nomeada para o posto de ministro.
Fusão de Ibama e ICMBio
Eles encerraram os trabalhos nesta quarta-feira, dia 5, depois de elaborarem um mapa da estrutura do Ministério do Meio Ambiente. Eles propuseram ações estratégicas, táticas e operacionais. Além da junção do Ibama com ICMBio (que pode até ganhar outro nome), o Serviço Florestal Brasileiro deve ir para o Ministério da Agricultura.
Mas, segundo a proposta, o Ministério do Meio Ambiente não vai apenas perder funções: o licenciamento da pesca deve ir para a pasta.
Gastos de helicópteros
Uma área que deverá ser foco de um pente fino são os gastos com helicópteros. Segundo Miranda, o Ibama gasta R$ 3 milhões por ano com aluguel de helicóptero. Para ele, que foi convidado para assumir o Ministério do Meio Ambiente, mas recusou, o presidente eleito Jair Bolsonaro tem tido muita humildade, e está demorando tanto para definir o nome do futuro ministro por ter compreendido que a área ambiental é altamente complexa.
— O presidente se deu conta de que é uma área extremamente complexa e está sendo muito cuidadoso na escolha do nome — disse.
Fonte: O Globo
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