No momento dos tiros, o estudante diz que foi para debaixo de uma mesa e, depois, mudou de ideia e correu em direção à avenida 13 de Maio na tentativa de sair da área dos disparos. Neste local, ele acredita que o livro tenha sido atingido. O universitário afirma, entretanto, não ter sentido nenhum impacto nas costas.
A descoberta do que aconteceu viria só três dias depois, nessa segunda-feira, 12. Ele abriu a bolsa e encontrou o livro deformado. "Eu pensei que tivesse molhado. Eu já tinha tomado chuva no dia, e ai, quando fui puxar o livro, vi o projétil", explica o jovem.
O estado de choque, diz, veio na mesma hora. "Se eu não tivesse com a minha mochila, eu poderia ter tomado um tiro e ficado paraplégico". O livro de Física tem pouco mais de 700 páginas.
Diante da gravidade do caso, ele revela não ter contado aos familiares. Só tiveram conhecimento da história a namorada e os amigos.
*O Povo ONline.
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