Imagem Ilustrativa
Para atingir acordo entre as partes, o ministro Patrus Ananias (MDA) garantiu a aquisição de duas áreas em Goiás, totalizando 6,5 mil hectares, que servirão de assentamentos definitivos às famílias que ocupavam a fazenda.
Com mais de 21 mil hectares, área correspondente a cerca de 20 mil campos de futebol, terras da Fazenda Santa Mônica eram declaradas improdutivas pelo MST.
Ocupações polêmicas
É a 2ª vez em menos de um ano que a Santa Mônica é ocupada por membros do MST. De agosto passado até março deste ano, três mil famílias do movimento firmaram assentamentos na área do senador. Na época, o peemedebista classificou a ação como “ato político” para beneficiar o então candidato Camilo Santana (PT) na disputa pelo governo do Ceará.
Em novembro, o terreno chegou a ser visitado pelo deputado estadual Elmano de Freitas (PT), com histórico de militância junto ao MST. Atribuindo a ação a articulação do ex-ministro Ciro Gomes (Pros) – o que Elmano nega –, Eunício afirmou ainda que as terras não são improdutivas.
Nesta segunda-feira, 7, coluna Painel, da Folha de S. Paulo, registrou que a ocupação da fazenda teria motivado desconforto entre Eunício e cúpula do governo federal em Brasília. Segundo a publicação, o MDA teria “desistido” de negociar com o MST.
Redação O POVO Online
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