Os caciques do PMDB do Rio de Janeiro – Sérgio Cabral, Eduardo Paes, Luiz Fernando Pezão e Jorge Picciani, para ficar entre os principais – têm sido duros com Eduardo Cunha nas conversas que vêm ocorrendo desde que ele explodiu.
Ou melhor, desde quando Júlio Camargo explodiu Cunha. Em graus de intensidade diferentes, todos criticaram a reação de Cunha. Diz um dos caciques:
- Mais uma vez, ao preferir o confronto, talvez por não saber da importância do diálogo, o Eduardo errou. E errou feio. Comprou briga com o Planalto, com o Janot, com o STF e com o Sérgio Moro.
A propósito, nas conversas, nenhum dos pesos-pesados do PMDB do Rio de Janeiro prometeu apoio irrestrito a Cunha.
Não que ele esteja abandonado. Cunha ainda tem muita força e conta com aliados que o defendam. Mas o PMDB fluminense não vai protegê-lo se a situação se agravar.
Seria trair a natureza do grupo.
Afinal, quando necessário, todos rifaram sem dó Anthony Garotinho (e família) e Rodrigo Bethlem.
Com Cunha, se preciso for, não será diferente.
Por Lauro Jardim
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