É a primeira condenação de executivos de empreiteiras investigadas por envolvimento na Lava Jato. As condenações se referem às obras da Refinaria Getúlio Vargas, no Paraná, e da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Nos casos de Dalton e Eduardo, como ambos fizeram delação premiada, terão direito a regime de prisão domiciliar. Outros ex-executivos da construtora também pegaram penas altas no caso. Entre outros condenados, estão o ex-diretor de abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, e o doleiro Alberto Youssef.
João Ricardo Auler, ex-presidente do conselho de administração da empreiteira, foi condenado a nove anos e seis meses de reclusão. Ele foi considerado culpado pelos crimes de corrupção e organização criminosa, mas absolvido na acusação de lavagem de dinheiro. O policial federal Jayme Oliveira Filho, o Jayme Careca, foi condenado a onze anos e dez meses de prisão.
Ressarcimento
Segundo a sentença de Moro, a Camargo Corrêa pagou R$ 50 milhões de propina à Petrobras para assegurar os dois contratos das refinarias. Pela decisão, todos os condenados terão que ressarcir esse valor aos cofres públicos.
Youssef pegará pena de oito anos e quatro meses de prisão, mais multa de R$ 593 mil. Já Paulo Roberto Costa foi condenado a seis anos de prisão e multa de R$ 373 mil. Ambos terão essas penas somadas a outras condenações que possuem no caso da Lava Jato.
Redação O POVO Online
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