Fachin é um dos juristas para admirados no Paraná, seu Estado, e já advogou para movimentos sociais, inclusive o MST. Sua escolha é simpática ao Partido dos Trabalhadores, mas a indicação de Fachin teve forte apoio do atual presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski.
Ao longo dos quase 320 dias de indecisão, Dilma acenou com a possibilidade de indicar ara o Supremo os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Luiz Inácio Adams (AGU) e vários advogados, entre os quais o atual presidente nacional da OAB, Marcus Vinícius Furtado Coêlho. A "candidatura" de Fachin é a mais recente.
Formado em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), em 1980, Luiz Edson Fachin será o primeiro jurista graduado por uma instituição de ensino paranaense a ter assento no Supremo Tribunal Federal (STF) – Ubaldino do Amaral, único ministro paranaense no STF até hoje, formou-se na Faculdade de Direito de São Paulo.
Fachin é mestre e doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, e pós-doutor no Canadá. Advogado e professor titular da UFPR e da PUC do Paraná, é considerado um dos principais nomes do Direito Civil no país, com mais de uma centena de trabalhos publicados – alguns são usados para embasar decisões do STF.
“O Prof. Fachin consolidou-se como um dos maiores juristas brasileiros, com amplo renome internacional”, confirma o professor Gustavo Tepedino, do Rio de Janeiro, presidente do Instituto de Direito Civil.
Fonte: Diário do Poder.
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