domingo, 8 de março de 2015

POUCO A COMEMORAR- Programas de proteção à mulher do governo Dilma Rousseff não avançaram


Enquanto se comemora o crescimento da mulher em vários segmentos como a economia, o trabalho, a política, entre outros, na área de segurança e a violência, há pouco a celebrar, em se tratando de ações desenvolvidas pelo governo da primeira presidente mulher do país.

Segundo reportagem publicada na edição de hoje (8) do O Globo, das ações prometidas contra a violência de gênero, só o transporte para vítimas de agressão foi providenciado.

O programa Casas da Mulher Brasileira, lançado por Dilma Rousseff ainda no primeiro mandato, previa 27 unidades, mas a primeira somente foi inaugurada este ano em Campo Grande (MS). A coleta de vestígios de crimes sexuais no SUS e o encaminhamento direto das denúncias recebidas pelo serviço Ligue 180 para polícias militares e para o Samu são outros pontos emperrados do plano Mulher, Viver sem Violência. O balanço do programa traz poucos avanços a serem comemorados neste Dia Internacional da Mulher.

O único item do Mulher, Viver sem Violência já cumprido integralmente é a entrega de 54 ônibus — dois por unidade da Federação — para atender vítimas de agressões em áreas distantes.

Para Clair Castilhos, secretária-executiva da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos, as políticas do governo federal são “úteis e interessantes”, mas esbarram na dificuldade de articulação com estados e municípios, prejudicando projetos como a Casa da Mulher Brasileira — que reúne, num mesmo espaço, diversos serviços.

*A reportagem completa está na edição deste domingo (8) do jornal O Globo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Prefeitura de Tauá