quinta-feira, 12 de março de 2015

Falta de Cid na Câmara é 'manobra', diz líder do PMDB no Senado


Para o senador do Ceará e líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira, a hospitalização e ausência do ministro Cid Gomes no Congresso nesta quarta-feira (11) se trata de uma “manobra”. O senador afirmou ainda que, caso o ministro da Educação e ex-governador do Ceará não compareça para prestar depoimento sobre as declarações polêmicas, ele pode ser acusado por crime de responsabilidade.

“Ele fez essa manobra hoje, mas o prazo é inexorável. Pela Constituição Federal, ele tem até 30 dias após a convocação para comparecer ao Congresso Nacional. Agora, se ele não comparecer, é crime de responsabilidade. Dá cassação de mandato e dá cadeia para aquele que for condenado por crime de responsabilidade”, afirmou Eunício Oliveira.

O ministro da Educação, Cid Ferreira Gomes, foi diagnosticado com sinusite, traqueobronquite aguda e pneumopatia, de acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira (11) pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ele foi medicado com antibióticos, corticosteroides e medidas fisioterápicas.

Ele está internado desde terça-feira (10) no Hospital Sírio-Libanês após ser avaliado com a piora de um quadro de febre, associada a dor muscular, cefaleia intensa, tosse e calafrios. As equipes médicas que o acompanham são coordenadas pelos médicos David Uip e Roberto Kalil Filho.

Traqueobronquite aguda é uma inflamação nos brônquios, canais que levam o ar para dentro e para fora dos pulmões. Pneumopatias são doenças que afetam os pulmões. Sinusite é uma inflamação das mucosas da face.

Nova data
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciou na noite desta quarta-feira que remarcou a convocação do ministro da Educação, Cid Gomes, para o próximo dia 18.

Explicações
O ministro encaminhou na manhã desta quarta-feira (11) pedido de adiamento da convocação para audiência na Câmara dos Deputados na qual ele iria explicar a declaração polêmica que deu durante uma palestra a estudantes do Pará. “Tem lá uns 400 deputados, 300 deputados que, quanto pior, melhor para eles. Eles querem é que o governo esteja frágil, porque é a forma de eles achacarem mais, tomarem mais, tirarem mais dele, aprovarem as emendas impositivas”, declarou Cid, no Pará.

(G1 CE)

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