quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Ciro ataca Lula: de grande brasileiro a 'uma figura perniciosa'



O secretário da Saúde do Estado, Ciro Gomes (PROS), afirmou que, caso o ex-presidente Lula (PT) não se afaste da política brasileira, “passará de um grande brasileiro que muito ajudou o País a uma figura perniciosa”. Para o secretário, a democracia brasileira carece de lideranças políticas, e a presença do petista-mor “tutelando a nação”, desequilibrando eleições através da sua popularidade, seria “patológico, doentio, não democrático”.

Sobre a presidenta reeleita Dilma Rousseff (PT), Ciro voltou a criticar o governo que qualificou como “péssimo” e ressaltou sua opinião divulgada no artigo publicado na revista Carta Capital, “Dilma precisa de melhores companhias”. De acordo com o secretário, caso a petista não consiga se impor sobre as alianças que a cercam, especialmente com o PMDB, ela “num intera o mandato”.


PMDB

A aliança PT-PMDB, mantida, segundo Ciro, devido ao medo petista de sofrer represálias através das Comissões Parlamentares de Inquérito presididas por peemedebistas e pelo tempo no horário eleitoral ganho com a manutenção do partido na base. Ele destacou ainda a presença de Michel Temer (PMDB) na vice-presidência de Dilma. De acordo com o secretário, Temer não traz nenhuma representatividade de qualquer nicho da sociedade, tendo sua posição garantida apenas pelo “cartoriozão do PMDB”.





Eduardo Cunha

“Esse cara deve ser, assim, entre mil picaretas, o picareta-mor”, desta forma Ciro Gomes define o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), nome mais forte para assumir a presidência da Câmara. “Antigamente o picareta achava a sombra, procurava ali o bastidor, ia fazendo as picaretagens dele escondido, agora não, quer ser presidente da Câmara. Por exemplo, se o PT mais Dilma aceitarem, eu rompo e vou para a oposição, claramente. Pouco importa a boa fé de meu irmão (governador Cid Gomes)”.





Derrota em Fortaleza

Apesar da vitória do candidato Camilo Santana (PT) na disputa pelo Palácio da Abolição, Ciro Gomes diz não ter conseguido "ficar alegre" no dia da eleição do segundo turno devido à vitória do candidato Eunício Oliveira na Capital. "Pela primeira vez Fortaleza me surpreendeu, me doeu muito a ideia de que eu não conheço mais Fortaleza. Fortaleza sempre votou no melhor".

O secretário citou como causas da derrota na Cidade as queixas da população quanto à segurança e saúde pública, além do que classificou como "erros políticos do governo", exemplificado pela apreensão da revista Istoé que trazia uma reportagem ligando o governador Cid Gomes (PROS) ao ex-diretor da Petrobras Roberto da Costa. "Apreender é um erro crasso".





Ataques ao irmão

Além de criticar a apreensão da revista IstoÉ requisitada pelo irmão Cid Gomes, Ciro ainda afirmou, ao ser indagado sobre a proximidade entre Eunício e o governador antes das eleições, quando ainda eram aliados, discordar "desse tipo de ajuste que o Cid faz", O secretário ainda apostou outra "burrinha das grandes" caso alguém encontrasse alguma gravação sua ou do senador eleito Tasso Jereissati (PSDB), que apoiou o peemedebista, afirmando que Eunício era um homem decente.










Ataques a Eunício

Ciro Gomes também voltou a criticar o patrimônio do senador Eunício Oliveira (PMDB) sugerindo que o peemedebista teria utilizado seu cargo público para enriquecer de maneira ilícita. Segundo o secretario, o senador estaria envolvido "até o talo" no desvio de verbas da Petrobras, caso investigado pela CPI da Petrobras, na qual o nome de Cid Gomes é citado.




Fonte: Ceará News7

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