O estopim do que seria a primeira grande crise na coligação (PRB PP PDT PT PTB PSL PRTB PHS PMN PTC PV PEN PPL PSD PCdoB PTdoB PSD PROS) seria a cor prioritária da campanha de Camilo: o PT exige que a cor seja o tradicional vermelho petista, enquanto os marqueteiros do Pros exigem a cor laranja que lembra o PROS.
Outra problema seria a ausência de candidatos à deputado na agenda organizada e divulgada pelo PROS. Um deles, o deputado federal José Airton Cirilo, teria reclamado de que não estaria sendo convidado para os encontros agendados na capital e no interior.
As reclamações de boicote do PT na campanha de Camilo também resultam das articulações políticas de Cid, que, apesar de ser criticado pela demora na definição de candidatos, conseguiu emplacar o deputado Mauro Filho (Pros) ao Senado, indicado por Ciro Gomes, Izolda Cela como vice, nome de Ivo Gomes, e Camilo Santana ao governo, petista com quem tem forte ligação.
Desta forma, a chapa montada pela coligação acabou tendo, na prática, apenas nomes de confiança da família Ferreira Gomes, não deixando espaço para a participação petista. Talvez esse fosse o real motivo da insistência do ex-presidente Lula pelo deputado federal José Guimarães como nome do PT ao Senado: garantir ao menos um nome de confiança petista como cabeça de chapa.
Via Ceará News 7
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